A disjunção palatina traz benefícios significativos nas más oclusões caracterizadas pela atresia esquelética da maxila, ou seja, paciente que possuem o arco dentário superior pequeno, deficiente.
O tratamento de disjunção deve ser realizado por um especialista em Ortopedia Facial, uma das formações da Dra Juliana Mattos. O aparelho tem a capacidade de promover ortopedia, abertura da sutura palatina mediana e desta forma alterações nos ossos da face para melhor posicionamento e estimulo destes e das estruturas musculares envolvidas.
A morfologia dos arcos dentários possuem grande relação para a adequada ação mastigatória, fonética e estética, bem como para a deglutição, respiração e harmonia facial. O desequilíbrio do sistema estomatognático é caracterizado por uma desarmonia entre as estruturas dentárias, esqueléticas e musculares.
A atresia maxilar é uma deformidade dentofacial de origem multifatorial, caracterizada pelo estreitamento da arcada superior no sentido transverso, causando uma discrepância em relação à mandíbula. É muito comum essa atresia estar associada a problemas respiratórios e fonéticos, gerando uma mordida cruzada posterior uni ou bilateral, além de apinhamento dentário e palato ogival.
O Tratamento de disjunção maxilar pode ser indicado para:
- Pacientes com mordidas cruzadas posteriores;
- Pacientes com má oclusão de Classe II;
- Pacientes com má oclusão de Classe III;
- Pacientes com apinhamento;
- Pacientes com dificuldade respiratória;
- Pacientes com dente incluso.
A expansão promovida pelo aparelho proporciona um aumento do osso maxilar, aumentando com isso sua área óssea e o perímetro do arco. Desta forma há maior facilidade para posicionar os dentes no arco, melhorar o encaixe da maxila e da mandíbula, além de melhorar a respiração dos pacientes.
Após realizar a disjunção ocorre um afastamento dos dentes incisivos centrais superiores. Esse afastamento é um dos indícios de sucesso da disjunção. Os pais e paciente não devem se preocupar com o diastema (espaço entre os dentes) porque o seu fechamento acontece de forma natural posteriormente.
O tratamento para ter melhores resultados deve ser realizado ainda quando criança (06-10 anos). Quanto mais velho o paciente, menores os resultados alcançados com a disjunção.