Disjunção maxilar – Expansão da maxila

Disjunção maxilar – Expansão da maxila

A disjunção palatina traz benefícios significativos nas más oclusões caracterizadas pela atresia esquelética da maxila, ou seja, paciente que possuem o arco dentário superior pequeno, deficiente.

O tratamento de disjunção deve ser realizado por um especialista em Ortopedia Facial, uma das formações da Dra Juliana Mattos. O aparelho tem a capacidade de promover ortopedia, abertura da sutura palatina mediana e desta forma alterações nos ossos da face para melhor posicionamento e estimulo destes e das estruturas musculares envolvidas.

A morfologia dos arcos dentários possuem grande relação para a adequada ação mastigatória, fonética e  estética,  bem  como  para  a  deglutição,  respiração  e  harmonia  facial.  O  desequilíbrio  do  sistema  estomatognático é caracterizado por uma desarmonia entre as estruturas dentárias, esqueléticas e musculares.

A atresia maxilar é uma deformidade dentofacial de origem multifatorial, caracterizada pelo estreitamento da arcada superior no sentido transverso, causando uma discrepância em relação à  mandíbula.  É muito comum essa  atresia  estar  associada  a  problemas  respiratórios  e  fonéticos, gerando  uma  mordida  cruzada  posterior  uni  ou  bilateral,  além  de  apinhamento  dentário  e  palato  ogival.

O Tratamento de disjunção maxilar pode ser indicado para:

  1. Pacientes com mordidas cruzadas posteriores;
  2. Pacientes com má oclusão de Classe II;
  3. Pacientes com má oclusão de Classe III;
  4. Pacientes com apinhamento;
  5. Pacientes com dificuldade respiratória;
  6. Pacientes com dente incluso.

A expansão promovida pelo aparelho proporciona um aumento do osso maxilar, aumentando com isso sua área óssea e o perímetro do arco. Desta forma há maior facilidade para posicionar os dentes no arco, melhorar o encaixe da maxila e da mandíbula, além de melhorar a respiração dos pacientes.

Após realizar a disjunção ocorre um afastamento dos dentes incisivos centrais superiores. Esse afastamento é um dos indícios de sucesso da disjunção. Os pais e paciente não devem se preocupar com o diastema (espaço entre os dentes) porque o seu fechamento acontece de forma natural posteriormente.

 

 

O tratamento para ter melhores resultados deve ser realizado ainda quando criança (06-10 anos). Quanto mais velho o paciente, menores os resultados alcançados com a disjunção.


Juliana Mattos

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre e especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), com pesquisa realizada na Case Western Reverse University School of Dental Medicine (Cleveland, Ohio). Trabalha com Ortodontia fixa e estética Invisalign em adultos e crianças e com Ortopedia Facial. Membro da Associação Brasileira de Sono, com capacitação em Odontologia do Sono pelo Instituto do Sono de São Paulo. Trabalha com aparelhos para tratamento do ronco e da apneia em adultos e crianças. Doutoranda em Odontologia pela UFBA. Atua no seu consultório em Crianças e Adultos e é Professora de Pós Graduação.