Algumas pessoas não tem uma relação sagital harmoniosa dos ossos da face. Na maioria delas a mandíbula cresce de forma desproporcional em relação a maxila e a base do crânio, ocasionando uma discrepância esquelética classificada por nós dentistas como Classe III esquelética.
Para os pais muitas vezes fica difícil perceber essa alteração esquelética, por isso a importância de levar a criança ainda pequena ao Ortodontista.
Este paciente por exemplo, com 05 anos já apresentava uma deficiência maxilar e uma mordida cruzada anterior.
O exame ideal para visualizar a relação desses ossos é um Raio X da face (Telerradiografia) de forma lateral . Veja que no exame deste paciente os dentes da arcada inferior estão a frente dos superiores, quando o correto seria os de cima na frente.
A mãe buscou o tratamento quando percebeu que seu filho tinha dificuldade de mastigar e se cansava durantes as refeições.
Um ano após tratamento Ortopédico tivemos excelentes resultados Faciais e Dentários, deixando o paciente com melhor estética e principalmente com função.
E o que acontece quando não tratamos na infância?
Os ossos continuam a crescer de forma desproporcional e os pacientes terão que passar por um tratamento mais longo com Ortodontia, sendo que alguns podem ter que fazer Cirurgia Ortognática quando adultos.